Resenha: Uma História de Amor Agridoce

Título: Uma História de Amor Agridoce
Autora: Loan Le
Tradutora: Ana Beatriz Omuro
Páginas: 320
Editora: Nacional
Classificação: Não recomendado para menores de 14 anos.
Pesquise os gatilhos antes de ler!

Onde comprar: Amazon

Sinopse: Há anos, os Mai e os Nguyen se desentendem por possuírem restaurantes vietnamitas vizinhos que competem entre si pelo mesmo público. Bao e Linh, que se evitaram pela maior parte da vida, suspeitam que essa rixa tenha nascido de sentimentos mais profundos do que uma simples competição amigável. Mas então o acaso leva Linh e Bao a se encontrarem, e a química rola de cara, fazendo os dois se perguntarem por que demoraram tanto tempo para se conhecer. Será que Linh e Bao podem encontrar o amor no meio da disputa entre as famílias e da história complicada?

Os Mai e os Nguyen são duas famílias vizinhas que possuem restaurantes vietnamitas que competem entre si. Por isso, Bao e Linh se evitaram pela maior parte da vida. Mas em uma inesperada noite, Linh precisa de ajuda e, é logo Bao quem aparece para auxiliá-la. A química entre eles é imediata e, a medida que a amizade vai se transformando em algo a mais, eles passam a desconfiar que essa rixa entre suas famílias tenha nascido de sentimentos mais profundos do que uma simples competição entre restaurantes.

O que você irá encontrar em Uma História de Amor Agridoce:

Representatividade asiática amarela;
Muita cultura Vietnamita;
Gastronomia Vietnamita;
Casal fofo;

Com uma narrativa fluida, contada pelo ponto de vista de Linh e Bao, a trama nos apresenta mais que um clichê fofo, mas também sobre as famílias imigrantes vietnamitas, seus costumes, estilo de vida e todas as dificuldades que enfrentaram após a guerra, quando imigraram para os Estados Unidos.


Gostei muito como a autora desenvolveu a relação dos protagonistas com seus pais, que não foram tiranos, mas como pais que se preocupam com o futuro estável dos filhos, algo que é comum e identificável em nossas vidas, principalmente em relação as famílias de imigrantes.

Linh e Bao são dois personagens cativantes, adorei o talento dela em relação a arte e como esse tema foi relevante pra história, a cumplicidade entre eles é palpável, independente das rixas familiares, sempre se apoiaram.

"Mas, em tudo que se ama, não há sempre um pouco de tristeza, um pouco de essência de sofrimento? Isso, para mim, é o que faz a arte valer a pena. Sofrer através dela, minar as emoções que você guarda dentro de si, encarar o que for emocionalmente penoso, assumir o controle disso. E depois renascer no final."

Minha única ressalva é sobre muitas frases vietnamitas sem qualquer tradução, fiquei sem entender muita coisa e, outras, eu deduzi. Senti falta das notas de rodapé, no e-book não tinha.

Em suma, o livro é leve, bem gostoso de ler, aborda temas pertinentes, mas o principal é o preconceito que os vietnamitas sofrem, ainda hoje, nos Estados Unidos e o quanto as guerras mudam histórias, ceifam vidas e acabam com sonhos.

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Ana Paula

Aninha, 36 anos, Goiânia - GO. Designer de formação e coração. Ama estar em casa no aconchego dos seus livros, séries e filmes.




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